Menos conflitos, mais resultados: Saiba mais sobre o papel da conciliação judicial na recuperação judicial

Simon Smirnov
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Como enfatiza o Dr. Rodrigo Gonçalves Pimentel, sócio do escritório Pimentel & Mochi Advogados Associados, compreender como a recuperação judicial pode ser conduzida de forma eficiente é crucial para empresários que enfrentam crises financeiras. Com isso em mente, a conciliação judicial tem se tornado uma ferramenta indispensável para destravar impasses e acelerar soluções em processos complexos. Interessado em saber como? Acompanhe a leitura e confira como o diálogo pode transformar o rumo de um processo.

Como a conciliação contribui para o sucesso da recuperação judicial?

A conciliação judicial é um procedimento previsto em lei que busca o entendimento entre as partes por meio de um mediador imparcial, conforme frisa o núcleo de Recuperação Judicial do escritório Pimentel & Mochi. No contexto da recuperação judicial, ela se apresenta como uma alternativa eficaz à litigância tradicional, que costuma ser longa e desgastante. Logo, o objetivo é aproximar devedor e credores, permitindo ajustes no plano de recuperação sem a necessidade de decisões impositivas do Judiciário.

Para Rodrigo Gonçalves Pimentel, a conciliação judicial é o caminho estratégico para reduzir conflitos e acelerar resultados na recuperação de empresas.
Para Rodrigo Gonçalves Pimentel, a conciliação judicial é o caminho estratégico para reduzir conflitos e acelerar resultados na recuperação de empresas.

De acordo com o Dr. Rodrigo Gonçalves Pimentel, essa abordagem pode reduzir o tempo de tramitação do processo e preservar recursos financeiros que seriam destinados a litígios. Além disso, a conciliação contribui para que os acordos sejam mais sustentáveis e que reflitam a realidade do negócio.

Dessa maneira, a conciliação é uma extensão natural da boa-fé objetiva e da função social da empresa. Pois, ela permite que o devedor mantenha sua operação ativa, resguardando empregos e estimulando a retomada econômica regional, especialmente quando se trata de produtores rurais ou pequenas indústrias.

A conciliação como estratégia de governança e transparência

Uma comunicação clara com credores, colaboradores e investidores é um pilar essencial do processo de reestruturação. Assim sendo, a conciliação judicial é muito mais do que uma técnica processual: trata-se de uma estratégia de governança que reforça a transparência e a credibilidade da empresa em recuperação. Pois, o diálogo mediado contribui para a construção de soluções sustentáveis e melhora a imagem institucional da empresa.

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Portanto, empresas que adotam a conciliação demonstram comprometimento com a continuidade de suas atividades e respeito aos compromissos assumidos. No final, segundo o Dr. Lucas Gomes Mochi, também sócio do escritório, essa postura favorece a aprovação do plano e aumenta as chances de superação definitiva da crise.

Quais são os principais benefícios da conciliação na recuperação judicial?

A prática da conciliação traz impactos diretos e positivos para empresas em recuperação. Conforme menciona o Dr. Lucas Gomes Mochi, ela promove um ambiente de confiança, reduz o desgaste processual e gera resultados concretos. Isto posto, entre os principais benefícios, destacam-se:

  • Agilidade nas decisões: a mediação facilita o diálogo entre credores e devedor, evitando a morosidade da via judicial tradicional.
  • Economia de recursos: menos disputas significam menor custo com honorários, perícias e prazos processuais.
  • Preservação de relações comerciais: ao estimular o consenso, a conciliação mantém pontes abertas para futuras negociações e parcerias.
  • Flexibilidade nas condições de pagamento: os acordos podem ser personalizados conforme a capacidade de pagamento da empresa, garantindo viabilidade ao plano de recuperação.

Inclusive, a conciliação é especialmente valiosa quando há muitos credores ou divergências sobre garantias e prazos. Nesses casos, a construção de soluções coletivas e transparentes evita que o processo se torne paralisado ou perca credibilidade perante o mercado. Desse modo, a conciliação transforma um conflito potencialmente destrutivo em uma oportunidade de reestruturação inteligente e colaborativa.

Em quais situações a conciliação é mais recomendada na recuperação judicial?

Nem todos os impasses exigem uma decisão judicial, como alude o Dr. Rodrigo Gonçalves Pimentel. Tendo isso em vista, a conciliação é principalmente indicada quando há espaço para o diálogo e disposição das partes em encontrar soluções equilibradas. Isso ocorre, por exemplo, quando há divergência sobre valores de créditos, garantias contratuais ou condições de pagamento. Ademais, a conciliação também é útil em disputas envolvendo credores estratégicos, como instituições financeiras e fornecedores essenciais.

A conciliação como um caminho para soluções duradouras

Em resumo, mais do que um procedimento alternativo, a conciliação judicial representa uma mudança na forma de conduzir a recuperação judicial. Pois, quando aplicada com planejamento e técnica adequada, torna-se uma via eficiente para restaurar o equilíbrio financeiro da empresa e reconstruir relações com credores. Isto posto, ao priorizar a conciliação, o empresário não apenas reduz o tempo e o custo dos processos, mas também reafirma seu compromisso com a transparência e a continuidade do negócio, um passo essencial para superar a crise com solidez e credibilidade.

Autor: Simon Smirnov

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