Tenho reiterado desde a última onda de calor que atingiu o país, no ano passado, mas especificamente na nossa querida Cuiabá, os cuidados que devemos ter com a possibilidade de uma nova onda de calor anunciada por especialistas nas questões climáticas, para 2024.
Os especialistas de diversos setores ambientais, em órgãos de governo e universidades batem sempre na mesma tecla de que o mundo precisa mudar sua relação com o meio ambiente. Contribuir para a qualidade do ar e da terra, numa forma de atingir melhorias para a redução do efeito estufa, no entorno do planeta Terra. A ONU tem alertado que a onda de calor se repetirá em 2024 ainda mais forte que em 2023.
Recentemente, presenciamos a repetição de um grande incêndio no Chile que devastou cidades inteiras e matou centenas de pessoas, além de atingir a fauna e a flora em diversas regiões. Conforme os noticiários internacionais, as grandes queimadas não são fatos novos no Chile. O país já viveu anos críticos em 2014, 2017 e 2023. Mas, o mais recente tem uma dimensão sem precedentes devido ao número de vítimas.
Estamos diante de uma questão do clima já alertada a cada conferência mundial para reduzirmos os efeitos do calor no mundo. No entanto, até então, não vimos nenhuma eficácia nessas reuniões das lideranças mundiais. Na condição de presidente da Comissão Especial de Acompanhamento do Clima na Câmara de Vereadores de Cuiabá, vamos nos empenhar neste tema.
Temos que agir com políticas públicas eficazes, que minimizem os problemas ambientais, principalmente, na nossa cidade que sempre foi calorenta por natureza e tem se tornado quase que insustentável com o aumento da temperatura nos últimos tempos.
Todos sabemos da forma mais simples, que fogo, fumaça, poluição dos rios e mares proporcionam as catástrofes, que estamos presenciando a cada ano no mundo. Agora os noticiários internacionais voltam a mostrar os grandes incêndios que ao longo dos tempos atingem o Chile e atualmente mostrou força sobre a população.
Há tempos, presenciamos as tragédias das queimadas florestais e urbanas na Ásia e EUA, que continuam queimando. No entanto, o foco do fogo também virou para a América do Sul. Em 2020, fomos vítimas de um grande incêndio no Pantanal Sul e Mato-grossense e ainda assim, as queimadas têm se repetido em quase todo Cerrado.
Recentemente, escrevi um artigo justamente questionando se a população aprendeu com os graves problemas que tivemos com a onda de calor em 2023 e se estaremos preparados para nos prevenir do aumento do calor neste ano. Os fatores que proporcionam o aumento do calor são basicamente as ações de vandalismo, falta de políticas públicas para emissão de gases da produção industrial, a falta de chuvas e atos criminosos, nos períodos de seca mais críticos.
Principalmente pelas queimadas, os efeitos negativos sobre as condições climáticas afetam o meio ambiente por inteiro, alteram ecossistemas, causam desertificação como tem ocorrido nos rios mundo afora, alteram a temperatura, mexem com a fauna e flora e piora a qualidade do ar. O fato é que 2024 será mais quente que em 2023.