Politica

Afastados e réus, servidores seguem recebendo salário de R$ 10 mil em Cuiabá

juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra da 7ª Vara Criminal de Cuiabá deixou para o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) decidir se exonera ou não o seu ex-chefe de gabinete, Antônio Monreal Neto, e a ex-secretária -adjunta de Governo e Assuntos Estratégicos, Ivone de Souza, indiciados na Operação Capistrum deflagrada em 2021, juntamente com a primeira-dama Marcia Pinheiro. Eles estão afastados do cargo há 3 anos.

Neto e Ivone continuam recebendo seus respectivos salários que correspondem a pouco mais de R$ 10.400, bruto. Até o momento ambos já receberam R$ 249.600, se considerar o valor citado. O prefeito também foi alvo da operação, porém responde em instância superior. Ele ainda não é réu.

A assessoria de imprensa da Prefeitura de Cuiabá confirmou que os servidores não foram exonerados e que continuarão afastados de seus respectivos cargos as “sem nenhum prejuízo em seus provimentos”.

Além de Antonio e Ivone, a primeira-dama de Cuiabá, Marcia Pinheiro (PV) também se tornou ré no processo e vai responder pelos crimes de obstrução de justiça, uso indevido de bens ou serviços públicos por 161 vezes, nomear servidores de forma contrária à lei por 259 vezes e deixar de ordenar a redução do montante da dívida consolidada. Ela continua sem poder entrar na Prefeitura de Cuiabá e na Secretaria de Saúde.

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